https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/issue/feedRevista Catarinense de Economia2022-12-23T19:45:43-03:00Alcides Goularti Filhorce@apec.pro.brOpen Journal Systems<p><span style="font-weight: 400;"><img style="height: 265px;" src="https://www.apec.pro.br/rce/public/journals/1/homepageImage_pt_BR.png" width="187"></span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Editada eletronicamente desde o primeiro semestre de 2017, com dois números anuais, a Revista Catarinense de Economia (RCE) (e-ISSN 2727-1180) representa a materialização de um persistente propósito da Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC), criada em abril de 2007.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A APEC realiza a cada ano o Encontro de Economia Catarinense, de forma itinerante entre instituições com atividades de ensino e pesquisa em Economia em Santa Catarina. A criação da RCE reflete o interesse dos membros dessa associação em ampliar e fortalecer o espaço representado por esses encontros, por meio de instrumento como uma publicação periódica, para a divulgação e o debate, em Santa Catarina, de estudos e pesquisas em Economia e em outras áreas das Ciências Sociais Aplicadas e das Ciências Humanas, conforme indicação a seguir:</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nas Ciências Sociais Aplicadas (além da Economia) : Direito, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Demografia, Serviço Social, Turismo.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nas Ciências Humanas: Sociologia, Antropologia, História, Geografia, Educação, Ciência Política.</span></p>https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/127Apresentação2022-12-23T19:45:43-03:00Alcides Goularti Filhoalcides@unesc.netFábio Farias de Moraesfariasdemoraes@gmail.comLiara Darabas Ronzaniliadarabas@hotmail.com<p>Com a habitual satisfação, apresentamos à comunidade acadêmica e a sociedade um novo número da Revista Catarinense de Economia (RCE). Este volume é composto por sete artigos e um texto clássico, que comportam temas relacionados à economia, sejam de alcance regional e mesmo nacional. Com isso, a RCE continua seu intento de promover a produção científica no campo da economia no estado de Santa Catarina. Segue firme nossa busca pela excelência e pelas melhores práticas editoriais. <br>Nesta edição que ora apresentamos, sobre a “Reestruturação econômica-financeira e organizacional do futebol catarinense: o caso do Figueirense Futebol Clube’’, escrevem Patrícia Volk Schatz e Carlos José Espíndola, em instigante artigo sobre a exploração econômica do esporte. O texto discute três etapas de reestruturação administrativa e econômico-financeira do Figueirense F.C.: desde o final dos anos de 1990, com a criação da Figueirense Participações e Gestão Desportiva S.A., decorrente da Lei Pelé; a constituição do Figueirense Futebol Clube Ltda e seu posterior controle pela empresa Elephant Participações Societárias S/A. até 2020, período marcado pelo decesso do clube para terceira divisão do Campeonato Brasileiro, e; na última etapa, com a formação da Figueirense F.C. SAF, em 2021, quando houve retorno dos gestores da Figueirense Participações e Gestão Desportiva S.A.<br>De Andrea Felippe Cabello e Ivan Colangelo Salomão é o segundo artigo da edição, “Da Economia Política ao Ministério da Fazenda: a profissionalização dos economistas no Brasil”. Os pesquisadores focam sua atenção numa perspectiva histórica da formação dos economistas. Esses profissionais estão, sabidamente, envolvidos no debate acerca do desenvolvimento nacional, pelo menos desde o início do século XX. Com o surgimento dos primeiros cursos de economia, formou-se uma série de pessoas na área, que tiveram relevante atuação na burocracia estatal, consolidada a partir da década de 1930. O reflexo desse movimento é percebido na estrutura do Ministério da Fazenda, diretamente impactado pela profissionalização dos economistas no Brasil.<br>No terceiro artigo, “O comportamento do PIB catarinense durante o período de descentralização político-administrativa”, Maria Eduarda Munaro e Lauro Mattei analisam a estratégia de descentralização político-administrativa no governo estadual, vigente de 2003 a 2018, centrados no comportamento do Produto Interno Bruto das mesorregiões e microrregiões. Com isso, a autoria constata a ineficácia de tal estratégia, cujo objetivo seria reduzir as desigualdades regionais do estado, ao passo que houve aprofundamento da concentração do Produto Interno Bruto em regiões específicas.<br>O quarto artigo, intitulado “A pandemia da covid-19 e os novos paradigmas do ensino superior brasileiro”, de Vanuzia Pereira da Silva, tem como problema central as transformações não efêmeras pelas quais passa a educação superior brasileira, como desdobramento da pandemia da COVID-19. Na adaptação à realidade pandêmica as Instituições de Ensino Superior (IES) ampliaram o uso de ambientes virtuais, especialmente, para introdução de ferramentas tecnológicas para o Ensino Remoto Emergencial (ERE) e a súbta migração para um ambiente de aprendizado à distância. Ficam os efeitos sobre as universidades e o ensino, pesquisa e extensão, como a ampliação da Educação à Distância (EAD).<br>No quinto artigo, novamente, o impacto da pandemia na vida cotidiana é evidenciado, como retratam Woodroow Richardson Santiago de Oliveira e Alícia Cechin, em “Efeitos da pandemia da covid-19 nos preços dos alimentos no Brasil”, com o emprego de revisão bibliográfica e estatística descritiva. Conforme os autores, a pandemia da Covid-19, somada à desvalorização cambial, mas também associada à política fiscal, teve considerável impacto na alta de preços, especialmente sobre os alimentos, que acumularam alta superior à média da inflação brasileira no período analisado. <br>O sexto artigo é de autoria de Mohamed Amal, Júlia Ropelato Floriani e Glaucia Grellmann. Nele, os pesquisadores relacionam as atividades de dezenas de filiais de empresas multinacionais e o desenvolvimento regional. O efeito moderador dos clusters em tal dinâmica é, então, posto em evidência. Sob o título de “O efeito moderador das vantagens de aglomeração sobre a relação entre investimentos de empresas multinacionais e desenvolvimento regional”, os pesquisadores concluem que pela mediação de clusters (concentração industrial) há influência positiva na relação entre importações das filiais de multinacionais e o desenvolvimento regional. Em relação às exportações, a influência foi positiva no PIB, mas negativa para IDHM.<br>O sétimo texto, “Os impactos do Pronaf sobre o crescimento econômico dos municípios de Santa Catarina, de 2000 a 2015”, de Cristian Rafael Pelizza e Cristiano Spier, avalia efeitos dos créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) na variação do PIB per capita e do PIB agrícola dos municípios catarinenses. O trabalho recorre à inferência estatística para estimação de dados em painel, com cuidados específicos na obtenção dos regressores. As conclusões evidenciam que houve forte impacto positivo do PRONAF sobre a variação do PIB per capita dos municípios, mas sem resultado estatisticamente significativo sobre o PIB agrícola.</p> <p>Fechando esta edição e dando seguimento à sessão “Clássicos da Economia Catarinense”, que objetiva a (re)publicação de textos de significativa relevância para o debate sobre a economia catarinense, trazemos aos leitores um texto extraído da dissertação de mestrado de Etienne Luiz Silva, defendida em 1978 na UFRGS, “O desenvolvimento econômico periférico e a formação da rede urbana de Santa Catarina”. O texto que selecionamos é a conclusão de Silva, sob o título de “Santa Catarina: uma rede urbana em definição”, tendo grande valor aos estudos multidisciplinares sobre o estado.<br>Desejamos uma boa leitura!<br>Criciúma, 15 de dezembro de 2022.<br>Alcides Goularti Filho<br>Fábio Farias de Moraes<br>Liara Darabas Ronzani<br>Equipe Editorial</p>2022-12-23T12:02:19-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/117REESTRUTURAÇÃO ECONÔMICA-FINANCEIRA E ORGANIZACIONAL DO FUTEBOL CATARINENSE: O CASO DO FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE2022-12-23T19:45:40-03:00Patrícia Volk Schatzpaty_schatz@yahoo.com.brCarlos José Espíndolacarlos.espindola@ufsc.br<p> futebol representa um dos esportes mais populares do mundo com amplas possibilidades de exploração econômica. Portanto, sua cadeia produtiva envolve entidades reguladoras (federações, FIFA), fornecedores, grupos de mídia, empresários e agentes, bem como os torcedores-consumidores. É, a partir da década de 1970, que se observa um crescimento dos negócios associados ao futebol conforme se desenvolviam os meios de comunicação, aumentavam as transferências de futebolistas e as empresas investiam no marketing esportivo. Nesse sentido, existem diversas possibilidades de investigação sobre o futebol incluindo os modelos de negócios (franquias, licenciamento, terceirização, por exemplo); as relações entre clubes de futebol, investidores, empresários e instituições financeiras; o papel da tecnologia para as novas formas de torcer (mídias digitais, canais próprios, plataformas de streaming); os fluxos de transferências de jogadores, a implementação das Sociedades Anônimas de Futebol (SAF) no Brasil, entre outros. Esta última, lei homologada em 2021, representa uma nova possibilidade para reorganização dos clubes brasileiros, muitos deles assolados por dívidas e históricos de má gestão. Sendo assim, esse texto objetivou apresentar e discutir as etapas de reestruturação administrativa e econômico-financeira do Figueirense F.C., de Santa Catarina. Foram identificadas três fases distintas e complementares para as mudanças de gestão do clube catarinense. A primeira, ainda no final dos anos de 1990, levou a criação da Figueirense Participações e Gestão Desportiva S.A. conforme orientações da Lei Pelé que previam a conversão dos clubes em empresas. Posteriormente, foi constituída a Figueirense Futebol Clube Ltda. com a pretensão de captar investidores no mercado. No caso, a Elephant Participações Societárias S/A., empresa administrada por Cláudio César Vernalha Abreu de Oliveira, obteve controle sobre 95% do seu capital, enquanto outros 5% das cotas permaneceram com o Figueirense F.C, ou seja, a associação. Sem muito êxito e com diversos problemas que levaram, inclusive, ao decesso do clube para terceira divisão do Campeonato Brasileiro, a parceria teve fim em 2020. Já na última etapa foi identificada a formação da Figueirense F.C. SAF em 2021 que, entre outros, representa o retorno de gestores da Figueirense Participações e Gestão Desportiva S.A. Com suas particularidades quanto à organização da gestão e resultados alcançados, nota-se que esses processos distintos tornaram o clube florianopolitano um caso diferenciado. A base metodológica da pesquisa pautou-se na abordagem exploratória e empírica-analítica com levantamento de material bibliográfico e documental. As principais fontes de pesquisa foram teses e publicações sobre o tema, assim como os sites do Figueirense F.C. e de empresas de consultoria esportiva.</p>2022-12-23T19:03:45-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/111DA ECONOMIA POLÍTICA AO MINISTÉRIO DA FAZENDA: A PROFISSIONALIZAÇÃO DOS ECONOMISTAS NO BRASIL2022-12-23T19:45:37-03:00Andrea Felippe Cabelloandreafc@gmail.comIvan Colangelo Salomãoivansalomao@gmail.com<p>Profissional que esteve no centro do debate acerca do desenvolvimento nacional, o economista teve sua atuação institucionalmente reconhecida em meados do século passado. Suas atividades oficiais remontam, porém, ao início do XX, quando intelectuais brasileiros que tiveram contato com os autores clássicos passaram a utilizar o conhecimento para refletir sobre o desenvolvimento do país. O estabelecimento das primeiras escolas de Economia contribuiu para fornecer mão de obra qualificada para a burocracia pública, paulatinamente formada a partir de 1930. Ponto mais alto dessa estrutura, o Ministério da Fazenda também reflete uma faceta da profissionalização dos economistas no Brasil.</p>2022-12-23T19:09:40-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/119O COMPORTAMENTO DO PIB CATARINENSE DURANTE O PERÍODO DE DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA2022-12-23T19:45:34-03:00Maria Eduarda Munaromunaro19@gmail.comLauro Matteil.mattei@ufsc.br<p>Em 2003 foi implementada em Santa Catarina a estratégia de descentralização político-administrativa, que tinha como objetivo reduzir as desigualdades regionais do estado e evitar a continuidade do processo de litoralização populacional que vinha sendo observado no território catarinense. O objetivo central do estudo foi analisar as implicações do processo de descentralização político-administrativa sobre o desenvolvimento regional catarinense a partir do comportamento do Produto Interno Bruto das mesorregiões e microrregiões de Santa Catarina entre os anos de 2003 e 2018, período de vigência da estratégia de descentralização. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a coleta da série do Produto Interno Bruto das mesorregiões e microrregiões catarinenses disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o deflacionamento de toda a série tendo como base o ano de 2003, e a análise dos resultados ao longo do período de vigência da descentralização político-administrativa, buscando comparar o cenário de 2003 com o de 2018, além da contextualização geral de como se deu o processo de descentralização político-administrativa no estado de Santa Catarina. Os resultados indicam que não ocorreram alterações significativas nas desigualdades regionais de Santa Catarina diante do fim da estratégia de descentralização político-administrativa, uma vez que o cenário de concentração do Produto Interno Bruto não foi amenizado ao longo dos anos, mas ao contrário, acabou se agravando ainda mais, se concentrando em regiões específicas. Sendo assim, as ações de descentralização político-administrativa não foram capazes de cumprir com seu principal propósito: interromper o processo de litoralização domiciliar da população catarinense.</p>2022-12-23T19:15:29-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/121A A PANDEMIA DA COVID-19 E OS NOVOS PARADIGMAS DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO2022-12-23T19:45:31-03:00Vanuzia Silvavanuzia.silva@ufu.br<p>A educação superior brasileira está passando por um momento peculiar em sua história. A pandemia da COVID-19 fez com que as Instituições de Ensino Superior (IES) alterassem o modus operandi da sua estrutura acadêmica e a transpusesse para ambientes virtuais. Esse movimento trouxe para as universidades um grande desafio de imersão tecnológica o qual, fosse condizente com a sua realidade estrutural e do seu corpo docente e discente. Para isto, estas instituições passaram a formular estratégias buscando suplantar a criticidade do período, introduzindo o Ensino Remoto Emergencial (ERE) aliado ao uso de ferramentas tecnológicas como <em><strong>Microsoft Teams</strong></em>, <em><strong>Google Meet</strong></em>. etc., que passaram de instrumentos de apoio pedagógico a ferramentas cruciais na manutenção do ensino ou, migrando para um ambiente de aprendizado à distância. O uso destas estratégias foi um marco ao revelar qual era o grau tecnológico das IES públicas e privadas e o olhar que estas instituições possuíam no cenário anterior ao advento da pandemia, sobre a inserção virtual no ambiente acadêmico além de apontar um marco histórico que produziu e produzirá efeitos sobre os pilares da universidade de ensino, pesquisa e extensão. Deste modo, este artigo analisa como a educação superior em ambientes virtuais no Brasil vem ocorrendo e como crise pandêmica afetou as universidades de modo a trilharem caminhos que perpassam a Educação à Distância (EAD) e o Ensino Remoto Emergencial, apresenta-se também uma discussão se essas estratégias ficarão apenas no período pandêmico ou se elas passarão de emergencial para essencial nos currículos acadêmicos pós pandemia.</p>2022-12-23T19:19:32-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/109EFEITOS DA PANDEMIA DA COVID-19 NOS PREÇOS DOS ALIMENTOS NO BRASIL2022-12-23T19:45:27-03:00Woodroow Richardson Santiago de Oliveirawoodroow.r@gmail.comAlícia Cechinalicia_cechin@hotmail.com<p>Entra ciclo e sai ciclo, a inflação retorna à pauta. A pandemia do Covid-19 e outras variáveis estruturais do Brasil como a desvalorização do Real e os riscos fiscais, fizeram com que a inflação aparecesse cada vez mais. A alta de preços em alguns setores, principalmente na alimentação, fez com que a preocupação sobre a temática da inflação voltasse ao radar dos consumidores e do mercado financeiro. Perante isso, se levantou o seguinte questionamento de pesquisa: como a pandemia da Covid-19 influenciou os preços dos alimentos no Brasil? O trabalho teve como objetivo compreender, a partir de uma revisão bibliográfica e estatística descritiva, os efeitos gerados pela pandemia da Covid-19 nos preços dos alimentos no Brasil. Os preços de alimentos acumularam uma alta superior do que a média da inflação nacional. De fato, existe uma tendência em todo o mundo de alta nos preços de alimentos, muito devido a problemas nas cadeias globais de oferta gerados pela pandemia. Contudo, a Covid-19 não é a única razão da carestia de alimentos. Aspectos internos, como a insegurança econômica e política, e a consequente desvalorização cambial, agravaram esse problema. E nesse cenário, a inflação, no formato em que se delineou na crise da Covid-19, atingiu em particular as famílias mais pobres.</p>2022-12-23T19:26:55-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/122O EFEITO MODERADOR DAS VANTAGENS DE AGLOMERAÇÃO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE INVESTIMENTOS DE EMPRESAS MULTINACIONAIS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL2022-12-23T19:45:23-03:00Mohamed Amalmohamedamal.amal@gmail.comJúlia Ropelato Florianirjulia@hotmail.comGlaucia Grellmannglauciagrellmann@hotmail.com<p>Este artigo tem o propósito de analisar as relações entre as atividades de empresas multinacionais e o desenvolvimento regional, ponderando o efeito moderador dos clusters nesta dinâmica relacional. Com base em dados 73 subsidiárias de empresas multinacionais estrangeiras do setor da indústria de transformação operando em 34 municípios, procuramos testar as relações entre a existência de atividades de empresas multinacionais e o nível de desenvolvimento regional. Além disso, testamos os efeitos moderadores de clusters regionais. Os resultados apontam que em Santa Catarina, as empresas multinacionais estrangeiras estão localizadas em concentrações industriais caracterizando a formação de clusters. Além disso, os municípios com maior concentração industrial apresentaram um resultado melhor de IDHM e PIB quando comparados com os municípios com menor concentração industrial. Já o impacto das atividades de subsidiárias de empresas multinacionais no IDHM e PIB apresentaram comportamento divergente. O efeito moderador dos clusters apresentou influência positiva na relação entre importações e desenvolvimento regional. Para as exportações, a influência foi positiva para PIB e negativa para IDHM.</p>2022-12-23T19:31:48-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/65OS IMPACTOS DO PRONAF SOBRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS DE SANTA CATARINA, DE 2000 A 20152022-12-23T19:45:20-03:00Cristian Rafael Pelizzacristian.pelizza@hotmail.comCristiano Spierspier@unochapeco.edu.br<p>O presente trabalho busca avaliar o impacto dos créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) sobre o crescimento do PIB per capita e do PIB agrícola dos municípios catarinenses, para o período de 2000-2015. Para tanto, utilizou-se uma estimação de dados em painel, controlando para a existência de heterogeneidade não observável correlacionada com os regressores através de efeitos fixos. Como resultados apontou-se para impacto positivo e significativo do PRONAF sobre o crescimento do PIB per capita municipal, embora não se tenha obtido resultado estatisticamente significativo sobre o PIB agrícola nos municípios.</p>2022-12-23T19:36:33-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)https://www.apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/126SANTA CATARINA: UMA REDE URBANA EM DEFINIÇÃO2022-12-23T19:45:16-03:00Etienne Luiz Silvaapec@apec.pro.br<p>Extrato da dissertação de mestrado de: SILVA, Etienne Luiz. <em>O desenvolvimento econômico periférico e a formação da rede urbana de Santa Catarina</em>. Porto Alegre: UFGRS, 1978</p>2022-12-23T19:38:41-03:00Copyright (c) 2022 Autor(es)