Desemprego na região metropolitana de Curitiba: uma análise de sua duração entre 2003-2013

Autores

  • Bruno Wroblevski uem
  • Marina Silva da cunha

DOI:

https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v2.n2.49
Abstract views: 126 / PDF downloads: 79

Palavras-chave:

mercado de trabalho; duração do desemprego; análise de sobrevivência

Resumo

Esse estudo tem como objetivo analisar os períodos de desemprego na região metropolitana de Curitiba (RMC) e encontrar quais são os fatores que influenciam a probabilidade do indivíduo em deixar a condição de desempregado, e se reinserir no mercado de trabalho no período de 2003 a 2013. Para tanto, como metodologia, optou-se pela análise de sobrevivência utilizando microdados longitudinais da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Os resultados obtidos através do estimador de Kaplan Meier sugerem diferenças nos tempos de sobrevivência para diferentes grupos, e que probabilidade de um trabalhador deixar o desemprego diminui conforme sua duração aumenta. Na análise paramétrica, o modelo de regressão Weibull apresentou ajuste satisfatórios aos dados sendo possível identificar que variáveis como sexo, condição na família, idade, fatores ocupacionais mostraram relevância estatística ao explicar a duração do desemprego.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABRAM, L. Desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro. Ciência e cultura, v. 58, n.4, p. 40-41. 2006.
AVELINO, R. R. G, MENEZES-FILHO, N. A. Os determinantes da duração do desemprego em São Paulo. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 30, n. 1, p. 23-48, abr. 2000
BIVAR, W. Estimativas da duração média do desemprego no Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 23, n. 2, p. 275–312. 1993.
CHUANG, H. Estimating the determinants of the unemployment duration for college graduates in Taiwan. Applied Economics Letters, v. 6, n. 10, p.677-681. 1999.
CACCIAMALI, M. C.; LIMA, T. T.; TATEI F. Determinantes da duração do desemprego no Brasil em Crises Econômicas. Revista Venezolana de Análisis de Coyuntura, v. 21, n. 1, p. 187- 209. 2015.
CAMERON, A. C.; TRIVEDI, P. K. Microeconometrics: methods and applications. Cambridge University Press, New York. 2005.
COLOSIMO, E. A., GIOLO, S. R. Análise de sobrevivência aplicada. 1ªedição. São Paulo: Editora Edgard Blucher. 2006.
COX, D. R.; SNELL, E. J. A general definition of residuals. Journal of the Royal Statistical Society, v. 30, n. 2, p. 248-275. 1968.
FOLEY, M. C. Determinants of unemployment duration in Russia. Discussion Paper No. 779. Economic Growth Center, Yale University. 1997.
GALIANI, S.; HOPENHAYN, H. A. Duration and risk of unemployment in Argentina. Buenos Aires: Instituto Torcuato Di tella, 2000.
GREENE, W.. Econometric analysis. 7th Ed., Prentice Hall. 2012.
GROGAN, L.; VAN DEN BERG, G. J. The Duration of Unemployment in Russia. Journal of Population Economics, v. 14, n. 3, p. 549–568. 2005.
HOSMER D.W.; LEMESHOW S. Applied survival analysis: regression modelling of time to event data. New York: Wiley. 1999.
IPARDES. INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Pesquisa Mensal do Emprego – PME. 2012.
ILO. International Labour Organization. Women and men in the informal economy: A statistical Picture, Geneva. 2018.
JENKINS, S. P. Survival analysis. Unpublished manuscript, Institute for Social and Economic Research, University of Essex, Colchester, v. 42, p. 54-56. 2005.
KIEFER, N. M. Economic duration data and hazard functions. Journal of Economic Literature, v. 26, n. 2, p. 646-679. 1988.
KLEINBAUM, D. G.; KLEIN, M. Survival analysis. New York: Springer. 2010.
KAPLAN, E. L.; MEIER, P. Nonparametric estimation from incomplete observations. Journal of American Statistical Association, v. 53, n. 282, p. 457-481, 1958.
LANCASTER, T. The econometric analysis of transition data. Nova York: Cambridge University Press. 1992.
LANCASTER, T. Econometric methods for the duration of unemployment. Econometrica, v. 47, n. 4, p. 939-956. 1979.
LEE, E. T.; WANG, J. W. Statical methods for survival data analysis. 3 ed. USA: John Wiley & Sons. 2003.
LIRA, S. A.; SAMPAIO, A. V. Duração do desemprego na região metropolitana de Curitiba. Revista Paranaense de Desenvolvimento, n. 109, p. 139-160. 2011.
MENEZES-FILHO, N.; PICCHETTI, P. Os determinantes da duração do desemprego em São Paulo. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 30, n. 1, p. 23-48. 2000.
NICKEL, S. Estimating the probability of leaving unemployment. Econometrica, v. 47, n. 5, p. 1249-1266. 1979.

OLIVEIRA, P. F. A. D. JÚNIOR, J. R. C. Desigualdade de gênero da duração do desemprego e seus efeitos sobre os salários aceitos no brasil. Revista Econômica do Nordeste, v. 40, n. 4, p. 833-850. 2009.
PENIDO, M.; MACHADO, A. Desemprego: evidências da duração no Brasil metropolitano. Texto para Discussão, n. 176, UFMG/Cedeplar. Minas Gerais, 2002.
REIS, M.; AGUAS, M. Duração do desemprego e transições para o emprego formal, a inatividade e a informalidade. Economia Aplicada, v. 18, n.1, p.35-50. 2014.
ROED, K.; RAAUM, O.; GOLDSTEIN, H. Does unemployment cause unemployment? Micro evidence from Norway. Applied Economics, v. 31, n. 10, p. 1207-1218. 1999.
SCHERER, C. E. M. et al. Análise da duração do desemprego para os provedores das Famílias: uma investigação com foco nas regiões metropolitanas Brasileiras (2002-2015). Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, v. 11, n. 3, p. 272-292. 2017.

Downloads

Publicado

2020-08-07

Como Citar

Wroblevski, B., & Silva da cunha, M. . (2020). Desemprego na região metropolitana de Curitiba: uma análise de sua duração entre 2003-2013. Revista Catarinense De Economia, 2(2), 140–161. https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v2.n2.49

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.